Uma criança desaparece. Estava à guarda do pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?
(Mulher em Branco, de Rodrigo Guedes de Carvalho)
Não voltam nunca mais.
Bué lindo!
ResponderEliminarEste livro tem muito que se lhe diga!
ResponderEliminarBeijos*
Alguns não vão, ficam para sempre...
ResponderEliminar:D
ResponderEliminartenho de ver isso... ;)
beijo!*
Será que se vão ou que os guardamos no escrínio secreto da memória, para o usarmos na hora que melhor nos convém, como um delicado e raro perfume? Quanto ao livro, parece uma excelente sugestão de leitura. Mais uma. Obrigado. Bjs.
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