terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Mulher Certa

Sándor Márai, escritor Húngaro, escreveu toda a sua obra entre os anos de 1928 e 1948. Porém viu a sua obra ser censurada até à queda do regime comunista que tanto criticou. Suicida-se aos 89 anos sem ver a sua obra redescoberta. Em Portugal, a editora Dom Quixote, editou "As velas Ardem até ao fim", "Herança de Eszter" e mais recentemente, "A Mulher certa".  

O livro desenvolve-se em três longos monólogos, e um epílogo essencial para preencher esta obra-prima. É assim constituída por três personagens principais, e duas secundárias, que de uma forma ou de outra têm uma ligação entre si. A história alonga-se sobre a sociedade Húngara na primeira metade do século XX, com uma visão crítica que se estende até à sociedade americana; nomeadamente às desigualdades sociais e a inveja proveniente. Aludindo ao consumismo desbravado a que sociedade a americana se rende. No tempo que as três vozes, sensibilidades diferentes, desvendam uma história que se baseia na compreensão do amor, da amizade e, muitas vezes, na crueldade das relações humanas. Apesar de não ser uma obra simples, porque merece especial atenção, é acessível a todos, e obrigatória.

2 comentários:

  1. Tenho um livro para ler que me ofereceu o meu garoto no Natal (teve ajuda para o ir comprar :))mas tenho que mudar os óculos de ler... depois vou pensar neste que aconselhas...
    Já agora aquele que tenho ali, não é romance mas é cheio de informação para perceber certas coisas...
    Os Donos de Portugal, sobre os cem anos de poder económico (1910-2010)
    Ficamos a perceber porque Portugal nunca saíu da cepa torta ;)

    Bjos

    ResponderEliminar
  2. Que seja então obrigatória...vou ter em atênção!

    bom 2011

    ResponderEliminar