(Manuel Alegre)
O pensamento continuava lá e iluminava a casa, o quarto, os livros, os poemas que tinha gravado na porta, a rua, o passeio, o gosto do café, a água, os amigos, os olhos.
sábado, 10 de abril de 2010
O Miúdo que Pregava Pregos Numa Tábua
Entretanto o miúdo cresceu, quer seja o que pregava pregos muito direitos numa tábua, quer o que engoliu os comprimidos do avô, quer o que se rebelou contra a humilhação das mangas curtas, quer os outros todos ou eu próprio, que não sei se fui cada um deles menos um, este que conta e tem tendência ora a efabular ora a querer ser tão verdadeiro que põe em dúvida o que de facto foi e até de si mesmo suspeita. Seja ele quem for, o certo é que o miúdo cresceu. E agora está aqui (mas ainda será ele?) Vida de tantas vidas na tão curta vida.
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Manuel Alegre para mim é o dilema, por um lado considero que seja uma óptima pessoa, um poeta, um idealista mas...para futuro P.R. preferia que continuasse a pregar pregos, em vez de sonhar com pregos que já pregou ;)
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