"A mente selecciona, exagera, atraiçoa, os acontecimentos esfumam-se, as pessoas esquecem-se e, no fim, resta apenas o trajecto da alma, esses escassos momentos de revelação do espírito. Não interessa o que me aconteceu, mas sim as cicatrizes que me marcam e distinguem"
(Isabel Allende)
Já nada me interessa. Mas é essa distância que trago de ti, a distância dos acontecimentos. Separa-me de ti porque o teu trajecto não foi o meu e faz com que daqui para a frente cada um vá por essa linha que nos educou e nos impossibilita de sermos um dia nós. Sempre me trataste por Tu. Devia ter desconfiado.
Mas deixa-me ficar com o que nos distingue.
Só que, às vezes, é justamente o que nos distingue aquilo que mais nos une.
ResponderEliminarverdade, também, mas não neste caso.
ResponderEliminarO maior medo não é o das linhas que seguem, por vezes paralelas mas que não se unem, um nós que nunca se consumará, mas o de ficar bloqueado na encruzilhada onde se separaram essas mesmas linhas, esquecidos os pés de como se andava antes de um nós que nunca o chegou a ser.
ResponderEliminarSó sei que para mim, o velho ditado era verdadeiro, "o que não me matou, só me tornou mais forte" ;-)
ResponderEliminareu vou aproveitar o comentario anterior e dizer. o que nao mata magoa. essa é k é essa.
ResponderEliminarNão há nada melhor do que a clarificação.
ResponderEliminarNão tendo havido uma contenda dilacerante, um relacionamento vale pelo património que gerou.
É salutar promover a sua conservação.
Bjs