história verdadeira para fazer sorrir alguém deprimido

«era uma vez uma mulher que conheceu o futuro marido num jantar da empresa. Era o novo advogado, tinha pinta, mas não era aquele tipo de homem extraordinário, desses que faz parar o trânsito. A mulher, por outro lado, fazia parar o trânsito e toda a circulação na empresa: tinha boas pernas e não receava mostrar fosse a quem fosse. Dois ou três anos depois de trabalharem juntos decidiram casar. A mãe da mulher, muito sábia das coisas da vida mas sem qualquer ideia sobre a o que é sexo oral, disse-lhe: minha filha, não se caga onde se come, por favor muda de emprego, estares no mesmo espaço que o teu marido não é bom, para nenhum de vocês. A mulher acreditou na mãe - don't we all? - e enviou o curriculum para outra empresa. Dois meses depois pediu o divórcio. Apaixonou-se pela telefonista da nova empresa e descobriu que, afinal, era gay. Estão juntas há dez anos e trabalham na mesma empresa. Ela tem um bom par de pernas, a telefonista - dizem - tem um bom rabo. No Brasil dir-se-ia: a mãe? fodeu-se né?»

(Texto de Patrícia Reis)