quinta-feira, 31 de março de 2011

contracapa

Tinha uma belíssima professora de filosofia que dizia que por norma gostávamos dos livros que líamos porque eram-mos nós que os procurávamos e assim já sabíamos o que íamos encontrar. Hoje cada vez que alguém me fala em ler um livro, e me conta antecipadamente a estória, pergunto-me porque o vão ler se já o sabem na ponta da língua. No entanto calo-me antes que me chamem radicalista ou algo do género.  Mas é que só a originalidade me prende, apesar de essa até se poder encontrar nos enredo mais banais. E ler até ao fim sem saber como acaba, ainda que o final me surpreenda apenas por não ser nada de mais. De todas as maneiras gosto da maioria dos livros que leio, e nunca dou o tempo por perdido, alegra-me apenas saber que os livros da minha vida, hoje, que amanha podem ser outros completamente diferentes, foram lidos sem antes olhar para a sinopse sequer. Houve até uma vez que a minha mãe tinha um livro em cima da cama e pensei: se a minha mãe está a ler é porque não presta. Abri-o e deliciei-me - pesquisei depois o escritor -, mais tarde vim a saber que a minha mãe afinal não tinha gostado do livro nem tão pouco passou dos primeiros capítulos. 

4 comentários:

  1. E é tão mais interessante ler sem saber o vai acontecer a seguir...
    Adoro ler! :)

    Beijos

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  2. Não percebi a intenção deste post.
    Era elogiar os livros ou censurar a tua Mãe?

    ;)

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  3. Olá, Oficial! Grata p´la visita. Já andei também a deitar o olho ao teu blogue. ;)

    Elogiar os livros, sempre! Mas não perco nunca uma oportunidade para censurar a minha mãe. Estou a brincar. Temos apenas um gosto diferente. Mas na realidade uma vez foi assim, pensei que não estivesse a ler nada (ao meu) jeito e bem me enganei.

    Beijinho

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