segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

hoje

O dia poderia estar feito se não acabasse de começar. Confesso que nestes últimos quinze dias me rendi à preguiça. Entrou-me pelas entranhas adentro e não havia nada que pudesse fazer. Enxotei-a agora para de fora do meu corpo e o dia não pode acabar sem ler cem páginas de um romance e duzentas de outro que por causa da menina preguiça - aqui isento-me da culpa -, não ficaram lidos no tempo devido. Por norma, quanto mais leio, mais quero ler, e quando não leio e parece que o vicio se apazigua, vejo outros feitos sôfregos e fico roída. Uma inveja saudável, julgo. Também é só aqueles que tinha em vista. Como os filmes que temos em mentes mas só carregamos no Play quando nos dizem que é fenomenal. Para amanha começo  outro que já devia estar acabado, os Pássaros de Seda, de Rosa Lobato Faria, que se passa precisamente na zona onde moro. Irá ser, certamente, uma experiência agradável, como só a escritora sabe provocar. E depois recuperar o ritmo de todos os dias essencial para a minha sanidade mental. Uma infantilidade crónica, talvez. Fugir às perturbações externas com o bem-estar íntimo.
E, finalmente, arrancar com agenda 2011 em que dê por onde der, ter que me mentalizar, que tudo o que leio e vejo terá que ser anotado até ao último dia do ano! Incluído o mais importante, quando estou com quem amo.

3 comentários:

  1. Aproveita para ler enquanto a vida deixa... que saudades eu tenho... desses abençoados tempos de preguicite ;)

    Bjos

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  2. Olá,

    eu ainda tenho a preguiça a sair-me dos poros, como se o meu corpo a quisesse mandar para longe, mas a mente a morrer de amores por ela.

    Beijo grande!

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