O pensamento continuava lá e iluminava a casa, o quarto, os livros, os poemas que tinha gravado na porta, a rua, o passeio, o gosto do café, a
água, os amigos, os olhos.
Achei que ias gostar,se ja conheces gostas na mesma...se não gostares...apaga o comentario toto!:P "Passa, lento vapor, passa e não fiques... Passa de mim, passa da minha vista Vai-te de dentro do meu coração Perde-te no Longe, no Longe, bruma de Deus Perde-te, segue o teu destino e deixa-me...
Eu quem sou para que chore e interrogue? Eu quem sou para que te fale e te ame? Eu quem sou para que me perturbe ver-te? Larga do cais, cresce o sol, ergue-se ouro Luzem os telhados dos edifícios do cais Todo o lado de cá da cidade brilha...
Parte, deixa-me, torna-te Primeiro o navio a meio do rio, destacado e nítido Depois o navio a caminho da barra, pequeno e preto Depois ponto vago no horizonte (ó minha angustia!) Ponto cada vez mais vago no horizonte…
Nada depois, e só eu e a minha tristeza E a grande cidade agora cheia de sol E a hora real e nua como um cais já sem navios E o giro lento do guindaste que como um compasso que gira Traça um semicírculo de não sei que emoção No silencio comovido da minha alma..."
de nada. o que é bom é para partilhar =) eu sabia que ías gostar ^^ enjoy =)
ResponderEliminarmesmo!! =)
ResponderEliminarAchei que ias gostar,se ja conheces gostas na mesma...se não gostares...apaga o comentario toto!:P
ResponderEliminar"Passa, lento vapor, passa e não fiques...
Passa de mim, passa da minha vista
Vai-te de dentro do meu coração
Perde-te no Longe, no Longe, bruma de Deus
Perde-te, segue o teu destino e deixa-me...
Eu quem sou para que chore e interrogue?
Eu quem sou para que te fale e te ame?
Eu quem sou para que me perturbe ver-te?
Larga do cais, cresce o sol, ergue-se ouro
Luzem os telhados dos edifícios do cais
Todo o lado de cá da cidade brilha...
Parte, deixa-me, torna-te
Primeiro o navio a meio do rio, destacado e nítido
Depois o navio a caminho da barra, pequeno e preto
Depois ponto vago no horizonte (ó minha angustia!)
Ponto cada vez mais vago no horizonte…
Nada depois, e só eu e a minha tristeza
E a grande cidade agora cheia de sol
E a hora real e nua como um cais já sem navios
E o giro lento do guindaste que como um compasso que gira
Traça um semicírculo de não sei que emoção
No silencio comovido da minha alma..."
Fernando Pessoa - Ode Marítima
Amei! E não conhecia! Beijos para a Bá! Muitos beijos! Beijos :D
ResponderEliminarAdorei a musica!
ResponderEliminarBoa partilha! Se não te importas um dia destes vou coloca-la a tocar no meu canto!
Beijos
Sus
à vontade! :) Também a roubei a uma amiga.
ResponderEliminarBeijos