Olhar para a frente sem saber o que vai ser de nós. Olhar para trás sem nada poder reviver, corrigir, emendar sequer. Não conseguir fixar o presente, bom ou mau, tanto faz, o presente que não será mais. Sentir-se transportado para a frente e depois para trás, ficar tonto, prestes a cair, sem ter mão no que pensar. Levantar, andar, voltar e depois parar num mesmo sítio, sempre diferente. Desistir, recomeçar, deixar cair, agarrar por momentos e depois abandonar. Sentir-se feliz, absolutamente feliz, e logo depois desesperar, sem esperança alguma de voltar a acreditar, e depois voltar a acreditar, e sentir a felicidade, aos poucos, a voltar. Tudo isto à volta de um
amor, por causa de um
amor, tudo isto e muito mais, meu
amor, que te tenho de esconder.
Senão dizia-te.
(Excerto retirado do livro "Muito, meu amor" de Pedro Paixão)
Bom excerto!,bom excerto...
ResponderEliminar:)
ResponderEliminarBeijo
bem escolhido..tao, tao bem escolhido..nao porque eu goste da forma como está escrito, mas para hoje, foi muito bem escolhido.. =)
ResponderEliminar"Desistir, recomeçar, deixar cair, agarrar por momentos e depois abandonar. Sentir-se feliz, absolutamente feliz, e logo depois desesperar"
ResponderEliminarOlga...Porque já desesperámos bastante, porque já agarramos e nos abandonarem...o melhor mesmo é desistir...Recomeço de um processo de desintoxicação...Pobre de nós que somos quem mais sofre?Não...Piedade e Compaixão, sim para aqueles que perdem quem os ama verdadeiramente...
É isso, Helena. Eu já começei o processo, não tando bem não estou já tão mal como quando começo a desesperar. Melhor assim, por mim, desta vez. Mas tu, Helena, tenho a certeza, a absoluta, que em breve te irei ver muito feliz. =)
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