Cara ou coroa?
O pensamento continuava lá e iluminava a casa, o quarto, os livros, os poemas que tinha gravado na porta, a rua, o passeio, o gosto do café, a água, os amigos, os olhos.
terça-feira, 23 de março de 2010
A fuga
Ele disse-lhe que aqui já não dava. Que o que tinha a dar, já deu. Agora é como se tivessem a destruir parte dele, ele que não sabia a que parte pertencia. Sabe que precisa de fugir para ir ao encontro com ele próprio e que o destino que marcara era o único possível para se encontrar numa parte a que não sabe se pertence. Se pudesse escolher era bem mais fácil...
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Tem mesmo todo o ar de fuga, mas conheço muita gente para quem tomar decisões é tão difícil que de bom grado resolveriam cada dilema num simples cara ou coroa. Sempre é mais fácil culpar a sorte ou o azar do que a falta de coragem.
ResponderEliminarMuito verdade! :p
ResponderEliminarir de encontro a algo que nao sabe se nos pertence ou onde pertencemos, é um risco tremendo. fruto de imensa coragem ou uma grande ignorancia. infelizmente é algo que so se sabe quando já é tarde demais. isto ou eu que entendi o texto como kis entender..mas tambem, sendo eu a leitora, tenho esse direito =P
ResponderEliminarNem mais... cada um leva para o lado que entender de acordo com as suas vivências.
ResponderEliminarBeijo enorme!
É mais fácil fugir que encarar...e ontem deparei-me com isso mesmo...e ouvi a seguinte frase " quero convencer-me de que "isto" é verdade" queremos acreditar que fugindo nos encontramos, mas às vezes acabamos por nos perder ainda mais...Por isso, vas pa onde fores, nao fujas...caminha, olha de frente e vê as duas faces da moeda!bj
ResponderEliminarÉ o que vou fazer, sem dúvida.
ResponderEliminarObrigado, Helena.
Beijão