segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

sophia de mello breyner andresen

Pudesse eu não ter laços
nem limites
Ó vida de mil faces
transbordantes
Para poder responder
aos teus convites
Suspensos na surpresa
dos instantes!

2 comentários:

  1. Gostava eu às vezes de ser também assim, não ter laços que me prendessem à consciência do certo e do errado e sem limites entregar-me à louca insensatez de uma vida sem medo nem amanhãs.

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  2. Simplesmente belo! Gosto da Sophia, do que escreve, do sentir que nos faz sentir e pensar.
    Gosto deste jeito de ser com laços ou, sem eles, sem limites e, sempre pronta para os instantes deixados no ar sem ter medo de os agarrar.

    Obrigada pelas palavras, mas vou voltar, continuo a escrever, irei postar e, comentar continuo, afinal estou viva!

    Bjo de Luz e, gosto daqui, destas águas passadas, ou não...

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