quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Episódio

Gosto o suficiente de música, de filmes e de livros para não gostar de coisa nenhuma. Como se nunca chegasse, como se nunca tivesse ouvido aquela, visto aquele ou lido o da minha vida. Tenho essa arrogância, desprezo os comentário, "Tão bonito", é o mesmo que dizer que ou não ouviram, não viram ou não leram. Se o tão bonito só vier assim tão sozinho, "Tão bonito", nada mais, não creio nele! Eu costumo dizer quando falam em coisas que não percebo, ou que não me dou ao trabalho de interrogar. Daí o desprezo pela expressão. Como agora que acabei de ver um episódio de uma série em que numa mágica qualquer a personagem se divide, numa parte o ser racional, na outra o lado emotivo, o que me fez acreditar que nenhuma vale mais que a outra, que é preciso um equilíbrio entre ambas - Mas em tudo?, até quando não nos podemos levar só por uma?, o só ser racional é frio/triste?, mas o só ser emotivo não trará cegueira à mistura? Não sei! Gostei do episódio.

2 comentários:

  1. Meio cheio ou meio vazio? Podemos ser mais ou menos emotivos, mais ou menos racionais, talvez o óptimo esteja no equilíbrio, neste campo como no resto. Não sei, acho que são nessas proporções distintas entre cada um de nós que ressalta a personalidade de cada um, as pequenas diferenças que nos distinguem e fazem de nós criaturas especiais e únicas. O que importa não é tanto a quantidade de um ou de outro, mas o possuir pelo menos um pouco de cada um, ter razão e emoção, a certeza e a dúvida, mais ou menos, nunca o vazio, porque não há nada pior do que viver pela metade.

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