Há dias, sabes, em que gostava de ser como o gato e que me tocasses sem desejar quaisquer tipo de sentimentos a não ser o que se exprime num espreguisar muito lento - um vago agradecimento? - e que depois me deixasses deitado no sofá sem que nada pudesses levar da minha alma, pois nem saberias o que levar e roubar.
(In, viver todos os dias cansa, de Pedro Paixão)
... nem saberias o que dela levar. Nunca sabes, mas aí não me sentiria mal. Não sabes. Não sabes nada. Nunca soubeste... e Eu muito menos.
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